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Piercing no ballet: é permitido?

Que o uso de piercing é uma tendência, todo mundo já sabe. Cada vez mais pessoas aderem aos acessórios para agregar estilo ao visual, sejam homens ou mulheres. Mas a dúvida de quem dança é sempre a mesma: piercing no ballet é permitido?

A gente já adianta a resposta para você, fã de piercings, não sair correndo e desistir da dança: pode, sim! No entanto, alguns cuidados devem ser observados tanto para a segurança de quem tem a joia quanto para a mensagem visual em um espetáculo.

Quer saber tudo sobre o assunto? É só continuar lendo este artigo!

E então, pode ou não pode?

Como adiantamos aqui em cima, o uso de piercing por bailarinos e bailarinas não é proibido. Afinal, as perfurações fazem parte da identidade de quem as usa e ninguém deve abrir mão de quem é por conta da dança.

Ao contrário, o ballet, assim como outras expressões, é uma maneira de comunicar ao mundo sua essência e sua verdade. A moda ballet anda de mãos dadas com o estilo urbano.

Mas o uso do piercing durante os ensaios pode ser perigoso e, em apresentações específicas, pode comprometer o conjunto estético. Ou seja: tomando alguns cuidados, você pode continuar com seu piercing tranquilamente (ou mesmo fazer aquele que você tanto sonha!).

Quais cuidados tomar para usar piercing no ballet?

Vamos, então, às precauções importantes para que o piercing seja usado sem comprometer sua performance.

Evite joias muito grandes

Você tem liberdade para usar piercing, mas será mais seguro se você optar por joias pequenas. Os tamanhos maiores, dependendo do movimento, podem incomodar e comprometer a fluidez.

Isso vale, por exemplo, para piercings no umbigo, nas orelhas ou qualquer outra parte. Se gosta de joias grandes, deixe para usá-las fora da aula, ensaios e espetáculos.

Modelos de argolas na aba do nariz, septo ou qualquer outra área são potencialmente mais perigosos, já que até mesmo itens do figurino (franjas, tules esvoaçantes etc.) podem agarrar nos aros.

Retire os piercings mais perigosos nos ensaios

Algumas partes do corpo ficam mais expostas na dança e isso deve ser levado em consideração. Uma sugestão é retirar o piercing do umbigo e dos mamilos, por exemplo, quando for dançar, pois eles podem sofrer trauma em algum movimento feito no chão, ou mesmo no contato brusco de outras partes do corpo.

Você pode, por exemplo, levar um potinho para as aulas e uma embalagem pequena de álcool em gel. Ao entrar para dançar, guarde o piercing no potinho, higienizado com o álcool, e repita o processo de limpeza para recolocar depois do ensaio (com as mãos lavadas).

Ou seja: apenas mais um passo na rotina de uma bailarina, sem comprometer o estilo e o gosto pessoal.

Dê um tempo do piercing nos espetáculos de ballet clássico

O ballet clássico, por ser mais tradicional, pede uma estética no mesmo estilo. O uso do piercing em um espetáculo assim pode comprometer a mensagem visual e o sentido de unidade do grupo.

Assim, tire a joia quando for o grande dia da apresentação. Ficar algumas horas sem a peça não vai fazer com que o furo feche. Em casos como o piercing no septo, é possível esconder o metal virando a abertura para cima e empurrando para mais fundo na narina (modelo ferradura).

Converse sempre com os professores

Uma boa forma de saber o que fazer em relação ao piercing no ballet é conversar com seu professor ou professora. São as pessoas ideais para indicar em quais momentos a joia deve ser deixada de lado.

O mesmo vale para saber a data das apresentações e evitar perfurações novas na época, porque o piercing em fase de cicatrização não pode ser retirado.

E então, tirou suas dúvidas sobre piercing no ballet? Esperamos que sim! Que tal compartilhar nosso artigo nas redes sociais e ajudar amigos e amigas com os mesmos questionamentos?

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