A História
de Misty Copeland
Em um mundo onde os corpos costumam seguir um padrão, Misty Copeland subiu ao palco com toda a sua verdade — e reescreveu a história do balé clássico.

O início de sua Jornada
Nascida em 10 de setembro de 1982, em Kansas City (EUA), Misty cresceu em San Pedro, Califórnia, em uma realidade distante dos tutus e das sapatilhas de ponta. Foi somente aos 13 anos de idade — uma idade considerada “tarde demais” no balé — que ela teve seu primeiro contato com a dança. E, mesmo assim, brilhou. Em poucas semanas, já estava fazendo solos em palcos locais e impressionando todos ao redor com sua musicalidade e força naturais.
Mas sua trajetória não foi fácil. Misty era uma jovem negra, de origem humilde, com um corpo atlético e curvas que contrariavam os moldes tradicionais exigidos pelas grandes companhias de balé. Em vez de se encolher, ela enfrentou.

Sua representatividade
Com disciplina, resiliência e talento imenso, Misty entrou para o American Ballet Theatre (ABT), uma das companhias mais prestigiadas dos Estados Unidos. E em 2015, fez história ao se tornar a primeira mulher negra a alcançar o posto de bailarina principal (principal dancer) da companhia em seus 75 anos de existência.
Mais do que uma conquista pessoal, o feito de Misty abriu caminhos. Ela se tornou símbolo de representatividade, quebrando barreiras raciais em um dos meios mais elitizados e exclusivos da arte.
Um exemplo forte
Além dos palcos, Misty também é autora, palestrante, ativista e inspiração para milhares de jovens. Em sua autobiografia, Life in Motion: An Unlikely Ballerina, ela compartilha as lutas e glórias de sua trajetória. E em cada aparição pública, reforça a ideia de que não existe um único tipo de corpo para dançar, nem um único tipo de história para alcançar o impossível.

Porque Misty não apenas dançou…
Ela pulou os muros invisíveis.
E fez da dança uma voz para todos que já ouviram que “não é para você”.
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