Em Off com Mônica Tarragó

Em OFF
com Mônica Tarragó

Ensinar ballet clássico para crianças e adolescentes é um processo que exige paciência, visão de futuro e, sobretudo, amor pela arte. Entre a rigidez técnica e a delicadeza da formação, professores enfrentam diariamente obstáculos que vão além da sala de aula.

O tempo como aliado e desafio

Um dos pontos mais difíceis é fazer com que a criança compreenda que a formação em ballet clássico é longa. São cerca de 10 anos de estudo até que se construa uma base sólida. Para muitas famílias, esse tempo parece excessivo, e, sem enxergar a dança como profissão, acabam não incentivando os filhos a seguirem até o fim da formação.
“É um desafio mostrar que a dança é uma carreira como qualquer outra, que exige seriedade e dedicação. Infelizmente, muitos desistem antes de concluir o processo”, destaca.

A importância da metodologia e dos profissionais

Manter o interesse ao longo de tantos anos também depende de uma metodologia consistente e inspiradora. Um programa bem distribuído, aliado a professores qualificados, é o que mantém a motivação e garante que cada etapa da formação seja cumprida com excelência.

Ballet para todos, profissionalização para os dedicados

Quando se fala em acessibilidade, a resposta é clara: qualquer jovem pode aprender ballet clássico. Mas transformar esse aprendizado em profissão vai além da vontade. “É preciso tempo, dedicação e disciplina. A profissionalização requer persistência, aprimoramento constante e um compromisso real com a arte.”

Hobby x profissão: duas faces da mesma dança

A dança pode ser um hobby, trazendo leveza e bem-estar para quem a pratica sem pretensões. No entanto, quando escolhida como carreira, ela cobra uma entrega maior.
Como profissão, a dança exige organização, responsabilidade e, sobretudo, paixão. Só com constância e amor pela arte é possível sustentar uma trajetória profissional.”


✨ A dança é caminho, escolha e entrega. Para uns, um prazer de hobby; para outros, uma vida inteira de dedicação.