4 essenciais dicas de saúde mental para dançarinos

Infelizmente, sabemos que transtornos psicológicos como ansiedade e depressão já são considerados como os males do século XXI. Esse tipo de doença não escolhe idade, sexo, condição financeira ou profissão para se instalar, o que faz com que os dançarinos também estejam vulneráveis, principalmente pelo alto nível de exigência e perfeccionismo a que são submetidos.

Foi pensando nisso que elaboramos este artigo com dicas de saúde mental para os profissionais da dança, esclarecendo as principais dúvidas sobre o assunto e mostrando maneiras para manter o ciclo de bons pensamentos. Evitando, assim, que sintomas depressivos ou ansiosos se instalem.

Ficou curioso? Então, continue a leitura!

1. Repense a sua dieta

No mundo da dança, não é segredo que os profissionais (ou, pelo menos, a maioria deles) devem manter o corpo enxuto e livre de gordurinhas muito aparentes para que possam ascender na carreira. No entanto, é preciso sempre prezar pelo equilíbrio e levar em consideração o seu próprio biótipo na hora de estabelecer metas de peso ou definição muscular.

Não é recomendado que nenhuma pessoa se prive constantemente de comer o que tem vontade, pois a falta pode fazer tão ou mais mal que o excesso, nesses casos. Inclusive, há diversas pesquisas que mostram que dietas muito restritivas por longos períodos podem ser um “prato cheio” para a depressão e transtornos ansiosos/alimentares.

Por isso, procure se alimentar de maneira saudável na maior parte do tempo, mas, se bater aquela vontade de se jogar num prato de batata frita com ketchup, coma sem culpa e aproveite o momento!

2. Não exagere na busca da perfeição

Bailarinos são conhecidos por serem sempre bem exigentes em relação a si mesmos e às suas performances, já que, desde muito cedo, são treinados a perceber suas falhas muito mais do que seus acertos. Mas isso pode ter consequências devastadoras para a sua saúde mental.

Sabemos hoje que a busca incessante pela perfeição está diretamente relacionada a doenças ansiosas e depressivas, que podem ser incapacitantes e prejudicar seriamente a carreira do dançarino. Por isso, a dica que damos é: seja leve e permita-se errar. A felicidade não está na perfeição, mas na capacidade de apreciarmos cada instante em sua plenitude — seja nos momentos de acertos, seja nos momentos de erros.

3. Esteja aberto a novas experiências

Muitas vezes, o dançarino faz da dança a sua vida, limitando-se a interagir somente com pessoas do mesmo círculo, ir a lugares que envolvam o seu ofício e se interessar apenas por assuntos da área. Isso é extremamente perigoso, porque, se algo der errado na sua carreira, a pessoa se sentirá como se nada mais restasse para ela, o que é um convite pernicioso para a depressão.

Quanto a isso, é preciso entender que a gente não é o que a gente faz. Somos os livros que lemos, as viagens que fazemos, as pessoas que conhecemos e o que aprendemos ao longo da vida — e esse aprendizado é ilimitado e inespecífico.

Por isso, conheça coisas novas! Vá a restaurantes em que nunca foi, faça um curso totalmente fora da sua área e descubra características em si mesmo que você não tinha ideia que existiam.

4. Aprenda a respeitar os seus limites e a dizer não

Muitas vezes, o profissional da dança tem dificuldade de negar um ensaio de última hora ou saber interpretar os sinais do corpo que indicam a necessidade de fazer uma pausa e descansar. A justifica é sempre a mesma: “eu PRECISO ir nesse ensaio”, “PRECISO treinar por mais horas”.

O que a gente PRECISA, na verdade, é se sentir pleno e feliz, e não dá pra ter felicidade quando deixamos de aproveitar momentos em família para ensaiar, por exemplo, ou quando negligenciamos a saúde do nosso corpo. Justamente por isso, saber dizer não é uma das melhores formas de aumentar a autoestima e o autorrespeito.

Enfim, bailarinos enfrentam mesmo algumas adversidades que podem prejudicar o seu estado psicológico. Mas, como vimos, com alguns pequenos hábitos é possível driblá-las e aproveitar cada instante dessa magnífica arte de dançar!

Então, gostou das nossas dicas de saúde mental? Aproveite a visita e veja também como se preparar para uma audição!

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