Saiba quais os principais métodos do ballet clássico e suas diferenças

Assim como em qualquer outra arte, a dança se modifica com o passar das décadas conforme o contexto em que está inserida. Dessa maneira, foram surgindo diversos métodos do ballet clássico.

No entanto, mesmo com o surgimento de diferentes escolas, ainda é preservada a essência do método clássico. Assim, os estilos se diferenciam, mas a técnica utilizada continua sendo a do tradicional método francês.

Tem interesse no assunto? Venha conhecer os 7 métodos do ballet clássico e descubra com qual deles você mais se identifica!

Método francês (École Française)

Podemos dizer que o método francês é o “original”, já que todos os outros começaram a partir dele. A Escola Francesa foi fundada em 1661 e é muito conhecida pela sua elegância, movimentos fluidos e leveza. As técnicas do método francês são perfeitas e equilibram sequências mais rápidas com movimentos mais lentos e suaves.

Método dinamarquês (Bournonville)

O método dinarmaquês recebeu o nome de seu criador, August Bournonville. Diferentemente de outros métodos que dão todo destaque à bailarina, esse é mais voltado para o homem.

Desse modo, o bailarino deve ter movimentos uniformes, fluidos e precisa ter bastante agilidade e rapidez. Além disso, é um ballet conhecido por saber aproveitar muito bem pequenos espaços.

Método italiano (Cecchetti)

Esse é um método criado por Enrico Cecchetti, em que a ideia é trabalhar todo o corpo. Por isso, é um dos mais rigorosos e possui 40 adágios, além de valorizar bastante saltos e baterias.

Portanto, a metodologia italiana é muito ágil e mostra bastante vivacidade em seus movimentos. Cecchetti também estimulava a autonomia de seus alunos e não queria que eles apenas imitassem os movimentos do professor.

Método inglês (Royal Academy of Dance)

A metodologia inglesa foi criada para ser um estilo único. A Royal Academy of Dance aplicou as técnicas francesas, russas e italianas para que seu ballet fosse especial. Assim, os braços servem como a base de força da bailarina, promovendo maior equilíbrio e sustentação durante os saltos e giros.

Método americano (Balanchine)

O fundador do método americano é o coreógrafo George Balanchine. Ele revolucionou as metodologias do ballet ao aplicar conceitos mais modernos junto ao ballet clássico. O resultado disso foram passos desconstruídos e movimentos precisos, mas ainda assim sem deixar de ser natural.

Os movimentos são pensados no mesmo instante em que são executados. Ou seja, cada movimento é feito no tempo certo, respeitando a individualidade e anatomia de cada bailarina.

Método russo (Vaganova)

Diferentemente do método americano, a metodologia russa é bem mais exigente e ficou conhecida pela precisão de suas técnicas. A dança dá destaque a todo o corpo, com movimentos harmoniosos que unem pernas, braços e tronco.

O método russo foi criado a partir de elementos de outras escolas, como a francesa e a italiana, além de ter influência de bailarinos russos. A escola russa também é conhecida por ter sido a primeira a utilizar um “roteiro” de aprendizado.

Método Cubano (Escola Cubana de Ballet)

Por fim, o método cubano tem uma mistura de escola russa com as características dos dançarinos latinos. O ballet russo influenciou bastante a escola cubana, e a metodologia cubana tem uma intensa expressão corporal e está ligada à musicalidade. As aulas são bem expansivas e trabalham com allegros, giros e baterias.

Antes de escolher um dos métodos do ballet clássico, é preciso conhecer os elementos mais básicos, como posições, movimentos, posturas e outros aspectos do ballet francês. Isso é essencial e serve como base para seguir em qualquer outra escola.

Por isso, confira qual a posição correta de braços em cada uma das escolas do ballet clássico!

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